Novo Peugeot
O novo Peugeot 208, hatch que chega às lojas no próximo dia 13 de abril com preços a partir de R$ 39.990 é um carro todo novo.
A marca investiu R$ 800 milhões para viabilizar a produção do compacto no Brasil. O objetivo é abocanhar uma fatia gorda de um segmento extremamente acirrado. A meta é vender de 2.500 a 3 mil carros por mês. Caso a expectativa se cumpra, o 208 não só será o veículo mais vendido da Peugeot como estará entre os mais vendidos do país.
O hatchback quer fisgar o motorista por itens como design e "emoção". Com esta proposta em mente, o interior foi revolucionado. O carro traz um painel posicionado acima do volante, que, por sua vez, ficou menor. A montadora diz que um volante convencional da marca mede 370 mm de altura, enquanto o do 208 tem 330 mm. Tudo isso é para garantir mais esportividade, dizem eles. Na prática, o condutor logo se acostuma com o "pequenino" e nem nota tanta diferença no prazer de condução, muito menos se sente dentro do cockpit de um esportivo. A posição do painel ajuda a não desviar tanto os olhos da pista na hora de checar os instrumentos.
A central multimídia, composta por uma tela de sete polegadas sensível ao toque, é outro diferencial. A tecnologia faz tudo o que tem de fazer, ou seja, dá para ouvir rádio, fazer ligações via bluetooth e conectar players de música. Para a galera old school, a má notícia é que o aparelho não permite a inserção de CD. A cereja do bolo é o sistema de navegação GPS integrado, que traz mapas também dos demais países da América Latina.
O material de acabamento é coisa fina e as peças estão bem encaixadas. Nada mais justo para um carro que carrega o título de premium. Para completar o quesito "emoção", há um grande teto panorâmico, que se estende até parte dos bancos traseiros.
A central multimídia e o teto panorâmico não estão disponíveis na versão de entrada, Active. Esta configuração sai por R$ 39.990 e traz, de série, freios ABS, airbag duplo frontal, vidros, travas e direção elétricas,ar-condicionado, lanternas de LED e computador de bordo. O acabamento é inferior, sem alguns elementos cromados, por exemplo. O motor é 1.5 de 93 cv de potência a 5.500 giros e torque de 14,2 kgfm a 3 mil rpm.
Visando o custo benefício, que é outro chamariz da Peugeot para o compacto, a versão básica acaba não valendo tanto a pena. É negócio gastar um pouco mais e partir para a intermediária, Allure, de mesmo motor, que sai por R$ 45.990. Ela acrescenta o teto panorâmico e o sistema multimídia, rodas de liga-leve, faróis de neblina e retrovisores elétricos. A expectativa é que esta versão corresponda a 50% das vendas. O restante será dividido igualmente entre a versão básica e top.
Griffe é o nome da versão topo de linha. Ela tem preço sugerido de R$ 50.690 e é um espetáculo. Sob o capô, o modelo traz um bloco 1.6 de 122 cv de potência a 5.800 rpm e torque máximo de 16,4 kgfm a 4 mil giros. A versão vem com ar-condicionado digital e bi-zone (dá para regular temperaturas diferentes nas saídas de ar para motorista e passageiro), sensor de estacionamento, rodas de liga de 16 polegadas e alarme. Com o câmbio automático de quatro marchas, o valor cresce para R$ 54.690.
Seus principais concorrentes são o Sonic da Chevrolet e o C3 da Citroen.
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