Novo Honda Civic G10



Também haverá um primeiro lote de 1,5 mil unidades na fase de pré-venda.De acordo com a Honda, o público poderá fazer uma espécie de test drive virtual a partir do dia 30 deste mês.
VEJA TODAS AS VERSÕES E EQUIPAMENTOS
Sport - motor 2.0 flex e câmbio manual - R$ 87,9 mil
Itens de série: ar-condicionado digital, direção elétrica, vidros elétricos com função “um toque” para subida/descida em todas as posições, freio de estacionamento eletrônico, velocímetro digital, controle de velocidade de cruzeiro, controles de tração e estabilidade, 6 airbags, assistente de partida em rampa (HSA), luzes de diurna de LED (DRL), faróis de neblina e sistema Isofix para fixação de cadeirinhas, central multimídia com Bluetooth, entrada USB, câmera de ré e controles ao volante.
Sport - motor 2.0 flex e câmbio CVT - R$ 94,9 mil
Itens de série: Mesmo pacote da Sport manual, mais câmbio CVT com paddle-shifts para mudanças de marcha.
Honda Civic Sport 2017 (Foto: Luciana de Oliveira / G1)Honda Civic Sport 2017 (Foto: Luciana de Oliveira / G1)
EX - motor 2.0 flex e câmbio CVT - R$ 98,4 mil
Equipamentos: Mesmo pacote da Sport CVT, mais bancos de couro, painel de instrumentos digital, retrovisores rebatíveis e com repetidores de seta e acabamento cromado.
EXL - motor 2.0 flex e câmbio CVT - R$ 105,9 mil
Equipamentos: Mesmo pacote da EX, mais central multimídia de 7 polegadas sensível ao toque, com navegador e compatibilidade com CarPlay, da Apple, e Android Auto, do Google, que reproduzem os recursos dos smartphones com esses sistemas e painel de instrumentos totalmente digital, com tela de TFT.
Honda Civic 2017 (Foto: Luciana de Oliveira / G1)Honda Civic 2017 (Foto: Luciana de Oliveira / G1)
Touring - motor 1.5 turbo e câmbio CVT - R$ 124,9 mil
Equipamentos: Mesmo pacote da EXL, mais câmera abaixo do retrovisor direito que mostra as imagens na tela central, para auxiliar em mudanças de faixa, partida por botão e entrada sem necessidade de chave, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, 8 opções de ajuste elétrico para os bancos dianteiros, sensor de chuva (para o limpador de para-brisa), retrovisor que escurece à noite, teto solar elétrico, detalhes em alumínio nas portas e no painel e maçanetas externas cromada e faróis full LED.
Honda Civic Antes e depois (Foto: G1)Honda Civic Antes e depois (Foto: G1)
O primeiro Civic turbo
Além do visual, a outra grande novidade do Civic está sob o capô: o inédito motor 1.5 turbo de 4 cilindros, que, nos EUA, desenvolve 176 cavalos com gasolina -ainda não será lançada uma versão flex dele. Por aqui, o mesmo motor terá 3 cv a menos, chegando aos 173 cv. O câmbio será do tipo CVT, só que desenvolvido especialmente para este motor.
G1 experimentou o novo Civic com este propulsor na Califórnia: veja as primeiras impressões.
Com este propulsor, esta se tornou a geração mais potente da história do Civic “normal”, tirando, obviamente, as versões esportivas "Si e Type R". A potência é superior à de todas as opções de motor flex aspirado (sem sobrealimentação) à venda atualmente no Civic no Brasil.
O torque máximo é de 22,4 kgfm. É pouco menos que o da versão "Si" da geração anterior, que tem 23,9 kgfm, com motor 2.4 aspirado, e mais que os 19,3 kgfm do 2.0 flex brasileiro.
Com injeção direta e controle eletrônico de sincronização e abertura das válvulas, a linha VTEC Turbo foi lançada no Japão no final de 2013.
Seguindo uma tendência mundial, a fabricante estima que os motores com a tecnologia turbo porporcionam economia de 5% a 10% de combustível, em relação aos aspirados.
Honda Civic 2017 (Foto: Caio Kenji / G1)Honda Civic 2017 (Foto: Caio Kenji / G1)

O motor mais "enxuto" é combinado com uma nova transmissão automática do tipo CVT, que foi especialmente desenvolvida para dar conta de motores com maior força.
Interior do Honda Civic Sport 2017 (Foto: Divulgação)Interior do Honda Civic Sport 2017: tela é menor do que na EXL e na Touring (Foto: Divulgação)
Motor 2.0 segue à venda
O sedã continuará sendo oferecido no país também com o atual motor 2.0 flex de 4 cilindros, de 150 cv com gasolina e 155 cv com álcool. No mercado norte-americano, o novo Civic também manteve a opção de um propulsor aspirado (sem turbo) 2.0, só que de 158 cv.
Ele será casado com o CVT, mas não o mesmo do turbo: é um idêntico ao do HR-V.
Honda Civic 2017 (Foto: Caio Kenji / G1)Honda Civic 2017 (Foto: Caio Kenji / G1)

Menos equipado que o americano
O novo Civic é um dos mais tecnológicos da história, mas o brasileiro recebeu menos equipamentos dessa ordem que o americano. A versão turbo (Touring) conta com câmera no retrovisor que mostra na tela central do carro a imagem dele e do veículo que está a seu lado, para ajudar em mudanças de faixa.
Mas, nos EUA, o sistema pode ser combinado com opcionais como piloto automático adaptativo (que altera a velocidade pré-determina conforme o trânsito à frente), alerta de mudança involuntária de faixa e de colisão frontal.
Honda Civic 2017 (Foto: Caio Kenji / G1)Honda Civic 2017 (Foto: Caio Kenji / G1)
Maior que o anterior
Esta décima geração do Civic foi a primeira desenvolvida nos EUA e esbanja esportividade no visual. O modelo ficou maior e ganhou mais tecnologia para enfrentar o arquirrival Toyota Corolla, cuja geração atual, a sétima, foi lançada no exterior em 2013 e, no Brasil, 1 ano depois.
Nesta geração, o Civic ficou maior. "Entregamos veiculos de carroceria larga e baixa, com o maior espaço interno da categoria, inclusive o porta-malas de ate 525 litros", afirmou Caio Capelin, gerente de planejamento de produto da Honda.
No entanto, a carroceria é 22 kg mais leve. O comprimento é de 4,63 metros, o entre-eixos de 2,70 m, a largura de 1,80 m e a altura, de 1,41 m.
Veja as impressões sobre o Civic Touring nos EUA:

Chevrolet, Nissan e Ford se mexeram para tentar equilibrar a disputa pelo terceiro lugar. No ano passado, a Ford lançou o Focus reestilizado: o modelo ficou mais equipado, mais caro e adotou o sobrenome Fastback. Mas o modelo foi apenas o 9º colocado entre os sedãs médios no 1º semestre.
Na mesma linha, a Nissan adiantou para maio último a chegada da atualização do Sentra, também com modificações visuais. A japonesa "matou" a opção de câmbio manual, ficando só com o CVT, e adotou o controle de tração e estabilidade para toda a linha. O objetivo é manter a 3ª posição nas vendas.
A mudança mais radical foi do Cruze, 4º mais vendido no segmento, cuja nova geração começou a ser vendida neste mês, exclusivamente com motor turbo, no caso, um 1.4 flex, de 153 cv com etanol e 150 cv com gasolina. A Chevrolet optou por oferecer apenas versões mais completas e apostou alto em tecnologia, com destaque para a função de correção de trajetória em curvas e para manter o carro dentro da faixa.

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